A democracia exige fala, condena silêncios e precisa condenar o racismo

 


Está excelente este texto do Tiago Amparo. Junto com a entrevista da deputada Tábata do Amaral, para o Carlos Alexandre, no Correio Braziliense (que não dá para compartilhar porque o formato do aplicativo do jornal não permite) são um pouco da síntese do que absurdo que vivemos: 


De um lado, o machismo estrutural, que além da violência física, alija a diversidade criativa indispensável na construção de soluções plurais e inclusivas. (embora, o que mais me chamou atenção no caso da Tábata não foi o machismo e a violência. Foi o estrondoso silêncio de inúmeras feministas e de quase a totalidade da esquerda porque o agressor é um “queridinho” e Tábata não é quem a esquerda queria que ela fosse.)


De outro lado está a banalização do racismo, disfarçada de pluralidade de ideias, de liberdade de expressão. 


Que saibamos que quem pensa diferente de nós não é nosso inimigo, mas nosso parceiro na construção de uma sociedade justa e igualitária. Mas que a gente saiba e propague ao mundo, urgentemente racismo, homofobia, machismo, capacitismo não são ponto de vista. São materializações da violência entranhada em uma sociedade que está doente. 


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